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Tudo sobre as obras dos estádios que vão sediar a Copa das Confederações

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A abertura da Copa das Confederações 2013 aconteceu no sábado (15) no estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em Brasília. Além do Distrito Federal, o evento que vai até o dia 30 de junho acontecerá em outros cinco estados do Brasil (Ceará, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco). A execução das obras dos estádios tiveram atrasos, mas todas ficaram prontas a tempo para o evento organizado pela Fifa.

Confira um resumo das seis obras:

Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão)
Localização: Fortaleza, Ceará
Arquitetos: Ronald Werner e Héctor Vigliecca
Construtoras: Galvão Engenharia e Andrade Mendonça
Tempo de obra: de dezembro de 2010 até dezembro de 2012
Total investido: R$ 518,6 milhões

A primeira obra a ser concluída para a Copa das Confederações foi o Castelão, que será sede de três jogos da Copa das Confederações. O estádio tem capacidade para 67 mil lugares. Uma das principais mudanças o rebaixamento do campo de jogo em 4 m, além da diminuição da distância entre o anel inferior e o gramado, de 40 m para 10 m.

Sustentada por 60 pórticos metálicos, com 27 m de altura, a cobertura de 36 mil m² é constituída de telhas trapezoidais, cobertas por um isolante térmico com acabamento superior em membrana de termoplástico poliolefino (TPO). Já a fachada possui 760 painéis de vidro escuro, que refletem os raios solares e diminuem a incidência de calor. Cada uma das peças possui 1,51 metros de altura por 2,42 metros de largura, totalizando uma área de 2,8 mil m².

Além das obras no Castelão, o projeto ainda inclui construção da praça de acesso de 55 mil m², estacionamento coberto para 1,9 mil veículos e a gestão do empreendimento pelos próximos oito anos. Além disso, estão inclusas as intervenções no Edifício Fares Cândido Lopes, sede de dois órgãos estaduais.

Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão)
Localização: Belo Horizonte, Minas Gerais
Arquiteto: Gustavo Penna Arquiteto & Associados (projeto básico) e BCMF Arquitetos (projeto executivo)
Construtoras: Construcap Indústria e Comércio, Egesa Engenharia e Hap Engenharia
Tempo de obra: de janeiro de 2010 a dezembro de 2012
Total investido: R$ 670 milhões

O Mineirão foi o segundo estádio a ser concluído para o evento. As obras foram divididas em três etapas. Na primeira, entre janeiro e junho de 2010, foram feitos reparos estruturais no Mineirão. Já a segunda fase de execução envolveu a retirada das cadeiras, a demolição de parte das arquibancadas inferior e geral e o rebaixamento do campo em 3,4 m, para melhorar a visibilidade.

Em janeiro de 2011, finalmente iniciou-se a terceira – e mais importante – etapa da reforma, que incluiu a construção de uma cobertura, novos assentos e outras adequações internas, além da construção de uma esplanada com capacidade para 65 mil pessoas, onde funcionará o estacionamento e área de serviços do estádio, e de uma passarela de 15 m de extensão até o Mineirinho.

Em maio, o Governo de Minas Gerais inaugurou também a usina solar da cobertura do estádio. O sistema terá potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos. O Mineirão receberá três jogos da Copa das Confederações.

Estádio Octávio Mangabeira (Arena Fonte Nova)
Localização: Salvador, Bahia
Arquiteto: Setepla Tecnometal Engenharia – Marc Duwe (autor), Eduardo Velo, Carlos Eduardo Viani e Filipe Bosso (colaboradores); Schulitz Architek + Technologie – Class Schulitz (autor); Helmut Schulitz, Philipp Heitger e Sebastian Moll (colaboradores)
Construtoras: Odebrecht e OAS
Tempo de obra: de agosto de 2010 até março de 2013
Total investido: R$ 593 milhões

Já o terceiro estádio a ficar pronto foi a Arena Fronte Nova. Com capacidade para 50.223 torcedores, o complexo tem quatro novas rampas laterais para acesso aos setores, construídas nas alas norte, sul, leste e oeste do complexo. Há também 22 escadas e dez elevadores. Na área interna do estádio, 70 camarotes estarão à disposição dos torcedores, além de dois restaurantes com vista para o campo e para o Dique de Tororó, espaço cultural (museu do esporte e da música), lojas de entretenimento, 39 quiosques de alimentação, salões de negócios e eventos, e 81 sanitários.

As obras começaram em junho de 2010, com a demolição da antiga estrutura. O novo projeto mantém o formato original da estrutura em ferradura. Já as arquibancadas ganharam um novo nível, cobertas por uma estrutura com cabos tensionados e membrana impermeável.

Estádio Governador Carlos Wilson Rocha de Queirós Campos (Arena Pernambuco)
Localização: São Lourenço da Mata, Pernambuco
Arquiteto: Fernandes Arquitetos Associados
Construtora: Odebrecht
Tempo de obra: de agosto de 2010 a abril de 2013
Total investido: R$ 532 milhões

A Arena Pernambuco, que sediará três jogos da Copa das Confederações, foi o quarto estádio a ser entregue. A arena, localizada em uma área de 52 hectares, tem capacidade para 46 mil lugares e sua estrutura é adaptada para receber eventos como shows, convenções e outras competições esportivas. O local tem ainda 4.700 vagas de estacionamento, das quais 4.500 são destinadas a veículos leves e 200 para ônibus.

Construída com pré-moldados de concreto, o estádio tem fechamento lateral feito com filme de etileno tetrafluoretileno (ETFE), que permite o melhor aproveitamento da iluminação e ventilação naturais. A área externa terá ainda um sistema de LED que mudará de cor de acordo com o evento realizado

Já, a cobertura, fixada sobre 68 pilares metálicos apoiados no concreto, é sustentada por estrutura em balanço atirantada nos pilares e estrutura espacial em aço, com fechamento superior formado por um anel externo fechado com telhas metálicas termoacústicas cobertas com manta tipo TPO, e anel interno com fechamento em vidro. A estrutura importada da Espanha foi dividida em 22 módulos, pré-moldados no solo, e içada pronta, de modo a antecipar a colocação das telhas, forros e vidros.

Estádio Jornalista Mario Filho (Maracanã)
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
Arquiteto: Fernandes Arquitetos Associados
Construtoras: Odebrecht Infraestrutura e Andrade Gutierrez
Tempo de obra: de agosto de 2010 até abril de 2013
Total investido: R$ 860 milhões

A reforma do estádio do Maracanã foi a penúltima obra a ser concluída para o evento da Fifa. A construção do estádio, com capacidade para 78 mil lugares, começou com a demolição de parte expressiva da arquibancada e da marquise da cobertura, que denotava sinais de corrosão que poderiam impactar a segurança do estádio. O material rejeitado dessa demolição acabou sendo usado para compor o sistema de amortecimento do estádio.

As arquibancadas antigas de concreto armado foram substituídas por estrutura metálica, composta por perfis e vigas-jacaré, e degraus de concreto pré-moldado. Com 4.600 t de perfis de aço, a nova arquibancada do Maracanã é em um anel único, ao contrário dos dois anéis da antiga arquitetura.

No lugar da antiga cobertura, foi instalada outra com cabos tensionados e uma membrana de PVC com Teflon PTFE, cobrindo um vão de 68,4 m. Posteriormente, o local receberá placas fotovoltaicas, com capacidade de geração de 528 MWh por ano.
O Maracanã será o palco de três jogos, um deles a final do evento.

Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
Localização: Brasília, Distrito Federal
Arquiteto: Castro Mello Arquitetura Esportiva
Construtoras: Andrade Gutierrez e Via Engenharia
Tempo de obra: de outubro de 2010 até maio de 2013
Total investido: R$ 850 milhões

A última obra nos estádio que sediaram a Copa das Confederações foi a do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O projeto da arena é do escritório de Castro Mello Arquitetos e foi inspirado na paisagem do entorno, rica em obras de Oscar Niemeyer. O estádio tem capacidade para 70.824 pessoas. As arquibancadas inferior e intermediária – formada por 74 camarotes, além de assentos normais – foram executadas em concreto moldado no próprio canteiro de obras. Já a arquibancada superior contou com a utilização de 1.064 peças de concreto pré-moldadas, com intuito de acelerar a execução da obra.

A fachada é composta por 288 pilares com mais de 36 m de altura que rodeiam a arena e formam a área de acesso, além do anel de compressão e a primeira etapa da cobertura. Já a segundo trecho da cobertura – o mais importante – utilizou uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas revestidas por uma membrana, que cobrirá praticamente todos os assentos. http://www.piniweb.com.br/construcao/infra-estrutura/tudo-sobre-as-obras-dos-estadios-que-vao-sediar-a-290903-1.asp

 

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