O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) anunciou, no último dia 27 de novembro, o tombamento do Teatro Castro Alves.
Marco da arquitetura moderna brasileira, o espaço foi projetado pelo Arquiteto José Bina Fonyat Filho, com a colaboração do engenheiro Humberto Lemos Lopes. A obra, com capacidade para 1,5 mil espectadores em sua sala principal, foi criada em homenagem ao poeta Castro Alves. O espaço contempla ainda a Sala do Coro e a Concha Acústica.
Fato relevante no histórico do TCA remete ao ano de 1958. Cinco dias após sua inauguração, o complexo foi atingido por um incêndio que o destruiu, sendo reinaugurado anos depois.
Este é um dos motivos que torna o tombamento em evento de grande importância para a sociedade baiana. O diretor do teatro, Moacyr Gramacho, avalia: “o TCA é um patrimônio de grande importância para os baianos. Essa atitude é louvável porque é um equipamento que foi construído na década de 50, mas é um equipamento que dialoga com o contemporâneo. Além disso, é um teatro vivo, atuante como um dos complexos mais ativos do país, recebendo espetáculos arrojados em todas as artes”.
Publicado em 02/12/2013