Em tempos de crise econômica, empreender tem sido alternativa para muitos profissionais. Com escassez de postos de trabalho, iniciar a cruzada do empreendedorismo requer, além de habilidades, conhecimento suficiente do cenário em que se pretende estar inserido. Neste contexto, as cidades em que vivemos (ou onde pretendemos dar início a uma nova trajetória) indicam, de forma determinante, a viabilidade de êxito dos novos negócios. Com a incidência de inúmeras variáveis no ambiente empreendedor, estudar um pouco mais a respeito pode impactar nos resultados esperados.
Em sua 3ª edição, o ICE – Índice das Cidades Empreendedoras – divulga estudo bastante abrangente sobre o papel das cidades no desenvolvimento do empreendedorismo. Responsáveis por quase 50% dos empregos do país, estes pequenos negócios requisitam toda a atenção. Buscando suprir lacunas analíticas que auxiliem ao empreendedor, este relatório produzido pela Endeavor Brasil, em parceria com diversos organismos, apresenta, de forma detalhada, análises e recomendações para que as cidades assumam o protagonismo necessário.
Em 2016, São Paulo lidera o índice de cidades empreendedoras. Florianópolis, que encabeçava o ICE em sua primeira edição, está na vice-liderança pelo segundo ano consecutivo. A região nordeste demonstra retração em relação ao ano anterior, justificado pela atual situação econômica do país. Sete cidades nordestinas estão nas últimas posições, evidenciando a necessidade de mudanças efetivas em vários aspectos determinantes para o fomento ao empreendedorismo em nossas cidades. Salvador aparece na 25ª posição do ranking das 32 cidades avaliadas.