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Dia do Enfermeiro: Crise na saúde evidencia a importância da Arquitetura Hospitalar

Foto: Reprodução/ MEP ARQUITETURA

12 de maio é a data escolhida para se comemorar o Dia Internacional do Enfermeiro. O dia não foi escolhido por acaso, trata-se de uma homenagem à Florence Nightingale, britânica pioneira na enfermagem moderna, nascida nesta data, no ano de 1820. Florence rompeu padrões de comportamento da sua época para exercer a profissão, que normalmente era exercida por freiras. Dentre seus grandes feitos, está a sua participação na Guerra da Crimeia (1853-1856), onde cuidou de soldados feridos no combate.

Este ano, a data ganha um novo significado. A crise mundial na saúde, causada pela pandemia do novo coronavírus, tem exigido um esforço maior dos profissionais da Enfermagem, na linha de frente para combater o avanço da doença e no tratamento daqueles que foram contaminados pelo Covid-19.

Mas, em meio a necessidade de construção de hospitais provisórios e da adaptação de unidades de saúde já existentes para a acomodar os pacientes em tratamento da Covid-19, surge a figura do arquiteto e urbanista, responsável pela elaboração desses ambientes.

O papel da Arquitetura Hospitalar é melhorar o ambiente físico e do hospital para contribuir com bem-estar e ajudar no processo de recuperação do paciente. Tudo é pensado e planejado pelo arquiteto e urbanista, desde as cores, até os espaços e equipamentos, a fim de fazer do ambiente hospitalar um espaço mais aconchegante e mais confortável. No Brasil, se destaca o Hospital Albert Einstein, pioneiro nessas adaptações para tornar o ambiente mais agradável para os pacientes em tratamento.

Durante a live “Compreendendo a Arquitetura Hospitalar em Tempos de Crise”, promovida pelo CAU/BA, no dia 22 de abril, a arquiteta e urbanista Doris Vilas-Boas, especialista em arquitetura de sistemas de saúde e membro da diretoria nacional da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, falou sobre a importância da construção de ambientes que ampliem a sensação de conforto dos pacientes nas unidades de saúde. Segundo a arquiteta e urbanista, os projetos buscam interferir na condição de cura do paciente, na segurança dos transeuntes e na exposição dessas pessoas ao contágio de doenças. Sobre a crise sanitária que o mundo vive, Doris destacou que a pandemia do novo coronavírus evidenciou a crise de infraestrutura que a saúde pública brasileira vive. 

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU/BA) agradece a todos os profissionais de Enfermagem que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus. Nos momentos de crise na saúde, como agora, fica em evidência o quanto esses profissionais se sacrificam, colocando a própria saúde em risco, para salvar vidas e evitar que a tragédia tome proporções ainda maiores. O CAU/BA também agradece aos arquitetos e urbanistas, aos engenheiros e profissionais da construção civil, que estão elaborando e colocando de pé os hospitais para o tratamento dos pacientes com o coronavírus.
Esses são os votos do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia para todos esses profissionais.

Data da publicação: 12/05/2020

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