Aconteceu na última sexta-feira, 10 de junho, o 3º Encontro da Comissão de Ensino e Formação do CAU/BA. Os coordenadores dos cursos de arquitetura e urbanismo se reuniram para debater as legislações que abordam os cursos de arquitetura, as soluções para as novas demandas e a responsabilidade com os futuros profissionais.
O presidente do CAU/BA, Guivaldo D’Alexandria Baptista, abriu o evento e em seguida José Roberto Geraldine, coordenador da Comissão de Ensino e Formação do Brasil (CEF/BR), conduziu a reunião. Os coordenadores de curso apresentaram dúvidas relacionadas ao reconhecimento dos cursos pelo MEC e pelo CAU, o registro dos profissionais no CAU e previsões das matrizes curriculares e projetos de melhoria para os profissionais. “A nossa intenção é puxar o resultado pra cima”, afirma José Roberto ao abordar o sistema de acreditação que já está sendo utilizado no sul do país, e é um dos projetos para a melhoria na educação dos profissionais.
Outros temas abordados foram a vinculação com a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (ABEA) para uma tentativa de unificação dos cursos e o novo projeto de residência da UFBA. Os coordenadores discutiram ainda como reduzir o índice de evasão dos alunos com uma nova matriz curricular e novos projetos, as dificuldades de estágio no interior, o descaso dos docentes, a dificuldade de implementação do curso e a exigência do mercado de trabalho para os novos profissionais.
A nova coordenadora do curso diurno de Arquitetura e Urbanismo da UFBA, Anna Beatriz Ayrosa Galvão, pôs em pauta a preocupação com o enfoque apenas na arquitetura, deixando o urbanismo de lado. A coordenadora afirmou que o encontro foi o primeiro passo e que novos eventos devem ser agendados, quando questões como a relação entra arquitetura e urbanismo devem ser mais debatidas.
Loris dos Anjos Almeida Brantes, coordenador do curso do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), sugeriu que no próximo encontro possa ser discutido um novo instrumento de avaliação para os futuros arquitetos e urbanistas, não deixando de lado nem a teoria nem a prática.
Maria Gleide Santos Barreto, coordenadora da Comissão de Ensino e Formação do CAU/BA, abordou as principais legislações educacionais e profissionais. Entre as legislações educacionais estão as diretrizes curriculares nacionais, os perfis e padrões de qualidade, o instrumento de avaliação dos cursos e a carga horária mínima. Gleide enfatizou a importância do conhecimento do coordenador do curso sobre a legislação atual e a capacitação do grupo docente, principal fator de avaliação da instituição de ensino.
