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Alunos do Mestrado MP_CECRE da FAUFBA aprendem como funciona o Conselho de Arquitetura e Urbanismo

Foto da palestraO presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BA), Guivaldo D’Alexandria, fez uma palestra nesta segunda-feira, 20, para alunos do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos/MP-CECRE da Faculdade de Arquitetura da UFBA (FAUFBA). O evento foi no CEAB (Centro de Estudos da Arquitetura na Bahia) da FAUFBA e Guivaldo abordou o tema “O que é ser (bom) profissional para o CAU?”

A palestra foi na disciplina “Organização do Trabalho”, ministrada pelo professor Antônio Carlos Figueiredo Barbosa, que antes de começar leu um breve currículo do presidente do CAU/BA, que além de arquiteto é professor da própria UFBA.

Guivaldo começou destacando que estava honrado em participar do processo de formação profissional dos alunos do curso e falou um pouco de sua trajetória na Universidade Federal da Bahia, Instituto dos Arquitetos (IAB), Crea (antigo conselho profissional da categoria), ABEA (Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura) e no próprio CAU/BA. Depois contou, de maneira resumida, a história da regulamentação profissional, que remonta às corporações de ofício na Idade Média, passando pelas Irmandades no século XIX.

Em seguida relatou como foi criado o CAU, a partir de uma lei assinada pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva no final de seu mandato, em 2010. Explicou o funcionamento do Conselho, que reflete o modelo do Estado brasileiro e foi criado para defender a sociedade e não a categoria. “O Conselho já nasceu como sistema federativo, instalado em todo o Brasil”, disse Guivaldo, lembrando que hoje já é o segundo do mundo, com 150 mil profissionais inscritos.

Durante a palestra, ele respondeu algumas perguntas dos alunos, entre elas sobre ética, revalidação de diploma e sombreamento da profissão. Explicou, por exemplo, como funciona a comissão de ética do conselho, responsável por avaliar as denúncias que chegam ao CAU.

Guivaldo disse ainda que, ao contrário de outros conselhos profissionais, o CAU não precisa de inspetorias físicas nas cidades, pois faz uma fiscalização inteligente e usa bastante a tecnologia. O voto para eleger o Conselho, por exemplo, é todo pela internet.

Disse ainda que para exercer a prática profissional o arquiteto e o urbanista precisam possuir as seguintes habilitações: técnica (diploma) e legal (registro no CAU). Por fim, falou das responsabilidades profissionais, citando os balizadores legais (imposição do Estado) e morais (imposição da consciência) para o bom exercício profissional.

A estudante Júlia Miranda, que fez graduação no Rio Grande do Sul e agora cursa o Mestrado da UFBA, disse que gostou bastante da explanação, sobretudo a parte que tratou da ética. “Foi muita rica a abordagem do presidente do CAU Bahia sobre a importância de se agir dentro da ética e da responsabilidade com a profissão”, disse.

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