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ABEA divulga manifestação pela qualidade do Ensino de Arquitetura e Urbanismo

Entidade nacional afirma que assunto é estratégico para o desenvolvimento do país

A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) publicou em seu site uma manifestação em defesa da qualidade do ensino de Arquitetura e Urbanismo. Segundo a entidade, fundada há quase 45 anos, uma série de episódios recentes colocou em risco essa qualidade. “O que temos vivido nas últimas semanas se configura como um claro ataque à educação superior nacional, ao que tudo indica de maneira mais orquestrada do que como uma desafortunada sucessão de acontecimentos que têm em comum as consequências avassaladoras para o desenvolvimento do país. Especificamente no campo do ensino privado da Arquitetura e Urbanismo esse ataque tem desmantelado um equilíbrio delicado entre qualidade acadêmica e saúde financeira das instituições, por ser um curso que demanda laboratórios e uma presença mais próxima dos professores em atividades essencialmente práticas (e, portanto, uma relação professor-aluno mais custosa do que em outros cursos)”, diz o texto.

 

Leia aqui a íntegra da Manifestação da ABEA

 

A ABEA destaca que nossas universidades públicas seguem sendo as instituições brasileiras mais bem colocadas em qualquer ranking internacional de produção científica, mas sofrem um ataque diário frente à opinião pública e têm suas verbas exponencialmente cortadas a cada ano, enquanto empresas privadas, cada vez mais, tratam a educação como se fosse um setor em que resultados financeiros podem ser a meta maior, sem considerar o caráter estratégico que a qualidade de ensino tem.

 

“Os grandes grupos educacionais encontraram na reforma trabalhista uma chance de aumentar a margem de lucro com medidas que evidentemente impactam negativamente na qualidade do ensino. A demissão em massa dos professores com mais tempo de casa que se tornou praxe desde o dia em que a reforma foi efetivada é inadmissível para quem busca qualidade na educação”, afirma, explicando que, em sua grande maioria, os professores demitidos são justamente os guardiões da qualidade desses cursos: fundadores, diretores, pró-reitores, coordenadores, pesquisadores e extensionistas.

 

“Por todas as razões expostas, a ABEA repudia o modo como o governo vem tratando o estratégico setor educacional brasileiro ao permitir que empresas com objetivos unicamente financeiros subtraiam de toda uma geração a possibilidade de mobilidade social através de um ensino de qualidade tanto nas instituições privadas quanto nas necessárias universidades públicas e gratuitas”, diz a associação.

 

Fonte: CAU/BR

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