Uma avaliação piloto do Sistema de Acreditação de Cursos de Arquitetura e Urbanismo deve ser feita ainda neste ano em São Paulo. O projeto vem sendo conduzido pela Comissão de Ensino e Formação do CAU/BR (CEF) desde 2015. Na última quinta-feira (1º/2), na primeira reunião da nova composição do órgão, os conselheiros decidiram dar continuidade imediata à iniciativa.
Comissão de Ensino e Formação (2018): Juliano Ximenes, Helio Cavalcanti (coordenador-adjunto), Humberto Cruz, Roseana Vasconcelos, Andrea Villela (coordenadora) e Joselia Alves
A avaliação experimental será feita em parceria com o CAU/SP, que arcará com os custos em conjunto com o CAU/BR. “Essa primeira avaliação vai nos dar subsídios para saber o que é necessário e quanto é necessário para implementar o sistema e fazer com que, quando estiver implementado, ele próprio se pague, sem utilizar recursos do orçamento do CAU”, explica Andrea Villela, coordenadora da Comissão.
A intenção do projeto é o estreitamento das relações entre o sistema de formação profissional e o sistema de fiscalização do exercício profissional. Ele atende ainda ao Decreto Federal 9.235/2017, que estabelece que as entidades de regulamentação profissional de âmbito nacional monitorem os cursos em conjunto com o Ministério da Educação e opine nos processos relativos aos atos autorizativos de cursos superiores. A implementação experimental do sistema foi aprovada pelo Plenário do CAU/BR no dia 17 de novembro de 2016 (clique aqui para acessar a íntegra do projeto).
CONTINUIDADE
De acordo com Andrea, a continuidade do projeto Sistema de Acreditação de Cursos de Arquitetura e Urbanismo demonstra que a nova composição da CEF “não se pretende perder os trabalhos que já foram iniciados, mas continuá-los”.
Para dar mais velocidade aos trabalhos da Comissão, os membros se dividiram em três grupos temáticos: Articulação externa e relacionamento com o setor de ensino; Cadastro de cursos e registro profissional; e Qualidade e articulação com o exercício profissional.
ENSINO À DISTÂNCIA
Outra das pautas de destaque da Comissão para este ano é a flexibilização da oferta de cursos de graduação integralmente à distância (clique aqui para saber mais). “Não somos contrários ao uso de ferramentas EaD nos cursos. O que não admitimos de forma intransigente é a possibilidade de um curso de Arquitetura e Urbanismo 100% ou majoritariamente à distância. Vamos avaliar o novo marco regulatório para definir quais providências podemos tomar”, explica Andrea.
O CAU/BR é totalmente contrário à expansão do EaD para a graduação em Arquitetura e Urbanismo. Em 2017, o Conselho divulgou manifesto sobre a “discordância com a improcedente e perigosa oferta de cursos de graduação na modalidade EaD”. O documento foi aprovado por unanimidade pelo Plenário do Conselho (clique aqui para ler a íntegra).
Fonte: CAU/BR
